segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Sunscreen/ Filtro Solar

Desde que ouvi esta música - não me lembro qual versão ouvi primeiro, se a original (em inglês) ou a do Pedro Bial - eu achei linda. Na verdade, eu ainda estava no colégio e os diretores resolveram passar para os alunos no primeiro dia de aula. É uma música com uma letra emocionante, isso sem falar nos vídeos. Cada versão tem um vídeo com imagens diferentes, mas todas do cotidiano, da vida de todos nós. E ficou realmente emocionante. Ainda me dá um nó na garganta quando escuto e vejo os videoclipes. Aí vai o que eu achei sobre a música*:

Na Wikipédia (em inglês), está que o nome "Wear Sunscreen" e "Sunscreen Speech" são os nomes comuns usados para um ensaio, que na verdade se chama "Advice, like youth, probably just wasted on the young" (algo como: "Conselho, como a juventude, provavelmente apenas desperdiçado no jovem"). Fala-se da colunista do "Chicago Tribune", Mary Schmichm, a qual publicou este ensaio (que virou a letra da música) em forma de coluna no referido jornal em 1997.
A forma mais popular do ensaio foi a música lançada em 1999, creditada à Baz Luhrmann.

"Wear Sunscreen" como música e vídeo

O ensaio foi usado na íntegra pelo diretor australiano de filmes Baz Luhrmann na remixagem da música "Everybody's Free (To Feel Good)" ("Todo mundo é livre (Para se sentir bem")), do filme "William Shakespeare's Romeo + Juliet" (Romeu + Julieta - para o Brasil). A remixagem foi entitulada: "Everybody's Free (To Wear Sunscreen)". Ela apareceu no álbum "Something for Everybody" em abril de 1998 e foi, subsequentemente, lançada como single (com as palavras de abertura trocadas para: "Ladies and gentlemen of the class of '99").

A música mistura palavras faladas e uma parte cantada (coral). O discurso "Wear Sunscreen" é narrado pela voz do ator australiano Lee Perry. A parte cantada é a versão da música "Everybody's Free (To Feel Good)" (música de 1991 de Rozalla, usada no filme "Romeu + Julieta"). O coro, também de "Everybody's Free (To Feel Good)", é cantada por Quindon Tarver (um cantor afro-americano).
[fonte: Wikipedia. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Wear_Sunscreen]
(o texto explicativo acima foi uma tradução minha, com algumas adaptações do texto original retirado da Wikipedia)

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*Existem controvérsias sobre a autoria da letra de Sunscreen, então resolvi colocar aqui a outra versão da história:
"Intitulado de "Sunscreen", este filme foi produzido em 1999 pela agência DM9DDB, onde na época Erh Ray e José Henrique Borgui eram parceiros de criação. A idéia para o "comercial" veio de um texto lido por um orador em uma cerimônia de formatura nos EUA no ano de 1997.

Em 1º de Junho daquele mesmo ano, a jornalista Mary Schmich publicou o texto em sua coluna no jornal The Chicago Tribune. Foi a partir disso que a redação chamada "Wear Sunscreen" circulou o mundo através de e-mails e chegou nas mãos de Ray e Borgui. Eles transformaram o texto em um vídeo extremamente emocionante e bem produzido, com imagens do cotidiano editadas em formato videoclipe. São 7:05 minutos de filme, uma produção maravilhosa que conta tanto com a narração do famoso texto como com uma trilha sonora fantástica."
[fonte: PortalCab.com . Disponível em: http://www.portalcab.com/videos/sunscreen.php]
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E finalmente! o vídeo Sunscreen.



E a seguir, uma versão não tão polêmica - a versão do Pedro Bial, em português:



Um abraço a todos e...
Usem Filtro Solar.
;)

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Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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