terça-feira, 31 de maio de 2011

Citadel


Citadel
(Anna Nalick)

I'm sittin' on a citadel
Contemplating life
Making a point to waste my time
I'm walking on clouds
Of white

(chorus)
What if I fall
What if I don't
What if I never make it home
What if I bleed
What if I break
And I find that I can't take
The city below the citadel
Holding my own hand?
Sittin' alone


I'm breakin' on the balcony
Breakin' window panes
Killing the pain of broken hearts
I'm walkin' on clouds
I'm walkin' on stars

(repeat chorus)

Holdin' on to something
That's keepin'me from jumpin'
So afraid to go in alone
Holdin up this fortress
With imaginary forces
Longing for a life down below

(repeat chorus)

That I would be good

mais um pouco de Alanis...



That I would be good
(Alanis Morissette)

That I would be good even if I did nothing
That I would be good even if I got the thumbs down
That I would be good if I got and stayed sick
That I would be good even if I gained ten pounds

That I would be fine even if I went bankrupt
That I would be good if I lost my hair and my youth
That I would be great if I was no longer queen
That I would be grand if I was not all knowing

That I would be loved even when I numb myself
That I would be good even when I am overwhelmed
That I would be loved even when I was fuming
That I would be good even if I was clinging

That I would be good even if I lost sanity
That I would be good whether with or without you

You Learn

Estou num clima "Alanis" hoje...



You Learn
(Alanis Morissette)

I recommend getting your heart trampled on to anyone
I recommend walking around naked in your living room
Swallow it down (what a jagged little pill)
It feels so good (swimming in your stomach)
Wait until the dust settles

(chorus)
You live you learn
You love you learn
You cry you learn
You lose you learn
You bleed you learn
You scream you learn


I recommend biting off more than you can chew to anyone
I certainly do
I recommend sticking your foot in your mouth at any time
Feel free
Throw it down (the caution blocks you from the wind)
Hold it up (to the rays)
You wait and see when the smoke clears

(repeat chorus)

Wear it out (the way a three-year-old would do)
Melt it down (you're gonna have to eventually anyway)
The fire trucks are coming up around the bend

(repeat chorus)

You grieve you learn
You choke you learn
You laugh you learn
You choose you learn
You pray you learn
You ask you learn
You live you learn

domingo, 29 de maio de 2011

Que sera, sera.



Que sera, sera
(Doris Day)

When I was just a little girl,
I asked my mother, 'What will I be?
Will I be pretty?
Will I be rich?
Here's what she said to me:

Que sera, sera,
what ever will be, will be;
The future`s not ours to see.
Que sera, sera,
What will be, will be

When I grew up and fell in love,
I asked my sweetheart, what lies ahead,
will we have rainbows
day after day?
Here´s what my sweetheart said:

Que sera, sera,
Whatever wil be, will be
The future's not ours to see.
Que sera, sera,
What will be; will be

Now I have children of my own
They ask their mother what will I be
Will I be handsome?
Will i be rich?
I tell them tenderly

Que sera, sera,
Whatever will be, will be;
The future's not ours to see.
Que sera, sera,
What will be, will be.

Que sera, sera

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Basket Case



Basket Case
(Sara Bareilles)

Chão de giz (2)



Chão de Giz
(Zé Ramalho)

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...

Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...

Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...

Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...

No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

À Rebeca.

Animais de estimação se chamam assim por um motivo. Estimamos o animal, como se fosse parte da família... Assim, a dor da perda tem essa magnitude. Quem tem um, vai entender...

_
A minha vida inteira eu tive cachorros.

Não foi exatamente uma escolha minha, mas minha família em geral sempre foi mais cachorreira.

Até que um dia, eu conheci a Rebeca - a gata do meu namorado, e me apaixonei por esses animais, em especial por ela...
Existe um fato sobre gatos que faz com que muita gente não goste deles. O fato é que gatos são mais auto-suficientes. Tanto que não é sempre que o gato virá lhe recepcionar quando você chega, abanando o rabo e fazendo folia pelo seu retorno.
Mas eles têm o seu jeito de demonstrar afeto, e não o fazem para qualquer um. Assim que você pode se sentir lisonjeado quando um gato mostrar que gosta de você.

A Rebeca fazia isso comigo. Claro, não abanava o rabo nem pulava como um cachorro, mas me cumprimentava da forma dela. Gostava dos meus carinhos e fazia carinho em mim, também, como  retribuição.

Mesmo do jeito "gato", ela demonstrava que gostava muito de mim, e eu fazia o possível pra demonstrar a recíproca era verdadeira.
Nós tínhamos já a nossa relação muito bem consolidada, tanto que meu namorado já arriscava dizer que ela gostava mais de mim do que dele... Claro que não se compara à 14 anos de convivência com ele e com sua mãe... Eles sabiam o que significava cada miado, movimento, olhar e mania dela.
Mas acho que ganhei um pedacinho do coração dela. :)

Presto essa homenagem hoje, porque ontem à noite eu soube que ela morreu. Já estava com idade avançada para um gato - 14 anos,  e como costumávamos dizer, estava nos bônus das vidas que poderia gastar. Já havia ficado doente muitas vezes, mas sempre voltava para agitar por aí mais um pouco.
Nos últimos tempos ela andava um pouco doente, e antes de eu vir embora, deixei pra ela uma caixa de papelão (artefato que agrada muito os gatos), esperando que talvez ela se animasse um pouco... Talvez na esperança de que pudesse vê-la ainda muitas vezes...
Infelizmente, dessa vez, ela se foi. E vai deixar uma saudade imensa...

Adeus, Rebeca.

Você fará muita falta...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Meu lar

Meu lar

O nosso amor é meu lar.
Veja bem,
Lar não é casa.
E o nosso amor não significa
estar em teus braços
Preciso disso, meu amor.
Pois estarei longe dos teus braços
E mais que nunca, distante de casa...

Assim, encontrarei conforto
nesse pensamento
E a cada lembrança do teu rosto
junto ao meu
Cada vez que sentir o nosso amor
pulsando em meu peito
Me sentirei de volta ao lar
E eu me sentirei feliz

E eu quero você feliz, meu amor
Próximo e distante.
O mundo é grande, e ele nos chama
Mas tenha certeza de que dentro de mim,
nada maior que o nosso amor existirá
E pra ele, sempre poderemos voltar

Tempo e distância não importam
Pois toda lembrança do nosso amor
E toda vez que estiver em teus braços enfim...
Fará valer a pena a espera e a saudade...
O nosso amor viverá em nós,
E esse será o meu lar.

[Nicole Nothen]

Eu tou tentando

Inícios são sempre complicados...
Não se sabe ao certo ainda como as coisas vão acontecer, se vai dar certo ou não. Se vai valer a pena.
Afinal, toda escolha implica em perdas e ganhos.
A perda pra mim foi da proximidade daqueles que amo. E o que busco, como ganho, é uma realização profissional.

Mas o que é amor, é amor em qualquer lugar, e suporta tempo e distância, quando é pela felicidade do ser amado. Lição que aprendi nos últimos tempos...
E sinto que estou no caminho certo para realizar uma parte dos meus anseios como ser humano - minha carreira como psicóloga/ pesquisadora.

Sei que nem sempre temos tudo o que queremos da forma ou no tempo que queremos.
Isso se chama princípio da realidade, o que começamos a aprender já no início da vida...
Mas com boa vontade, esforço e jeitinho, a gente chega perto do nosso ideal...

Eu sei que...

"Eu tou tentando remar meu barco..."
"Eu tou tentando ser feliz."
=)



(Eu tou tentando - Kid Abelha)

domingo, 22 de maio de 2011

Metade

Clichê, talvez.

Verdade pra mim nesse momento, com certeza.

Metade
Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio


Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste,
e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.


Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.


Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

---

*E com a permissão da música:

Que o homem que eu amo seja pra sempre amado
Mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
_

Avassaladoras

Agora é muita música pra elaborar,
não tem jeito...
=)

Cá estou eu, no início do que eu espero ser a realização de um sonho profissional....
Embora longe de outra parte da minha vida que prezo muito - minha família, meu amor, e meus amigos.
E como todas as épocas da minha vida, essa tem sua trilha sonora também.

Avassaladoras
Paulo Ricardo


Em cada janela, uma luz acesa
Em cada coração solitário, a incerteza
Aqui dentro o tempo parece que não tem mais fim
E lá fora agora alguém espera por mim

Se as coisas são como devem ser
Avassaladoras serão nossas vidas então
Quando eu não caibo mais em mim
O mundo cabe na palma da minha mão...

Cada passo que repito, não é igual ao de antes
O que ficou para trás é o que me leva adiante

Se as coisas são como devem ser
Avassaladoras serão nossas vidas então
Quando eu não caibo mais em mim
O mundo cabe na palma da minha mão... (4x)
_

Breathe again

O "carro estacionado" já partiu...
Mas de qualquer maneira.
=)

Ao meu amor,

Breathe Again
Sara Bareilles






"Car is parked, bags are packed, but what kind of heart doesn't look back?(...)
All I have, all I need, he's the air I would kill to breathe
Holds my love in his hands, still I'm searching for something
Out of breath, I am left hoping someday I'll breathe again"

_

quinta-feira, 19 de maio de 2011

web image

"Butterflies in my stomach..."

ou o mais conhecido,

frio na barriga.

=)

Porque a transformação nunca é fácil...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Let the rain...

'tá chovendo...
=)

E é engraçado como a chuva pode significar coisas diferentes em momentos diferentes.

Hoje, por exemplo, a chuva significa pra mim mais ou menos o que a música a seguir fala.

E veja o que a Sara Bareilles diz ao fazer a introdução da música nesse trecho do show:

"No processo de escrever esse álbum eu tive que me aprofundar bastante e eu descobri que eu estava muito temerosa a respeito de muitas coisas na minha vida. E eu escrevi uma música para me ajudar a lembrar de "desencanar". E abraçar a mudança e a nutrir o renascimento dentro de mim... E essa canção é sobre isso. Se chama "Let the rain". "

'Qualquer semelhança... é mera coinscidência.'
=)



Let the rain
(Sara Bareilles)

Deixe a chuva

Eu queria ser bonita
Eu queria ser valente
Se eu tivesse essa cidade
Então eu a faria se comportar

E se eu fosse destemida
Então eu falaria minha verdade
E o mundo ouviria isso
Isso é o que eu gostaria de fazer, yeah

Se minhas mãos pudessem segurá-los, você veria
Eu pegaria todos esses segredos em mim
E moveria e moldaria-os para ser
Alguma coisa que eu libertaria

Eu quero escurecer o céu
Abrir as comportas
Eu quero mudar minha mente
Eu quero ser suficiente
Eu quero a água em meus olhos
Eu quero chorar até o fim dos tempos

Eu quero deixar a chuva cair
Fazer um terreno novo
Deixar a chuva cair
Deixar a chuva cair
Fazer um novo terreno
Deixar a chuva cair esta noite


Me agarro à preocupação tão firme
Está segura aqui, perto do meu coração
Quem agora grita no alto de sua voz
Me deixe ir, me deixe sair, esta não é minha escolha

E eu sempre senti isso antes
Que o mundo estava cheio de muito mais
Do que a alma se afogando que eu aprendi a ser
Eu só preciso da chuva para me recordar

Eu quero escurecer o céu
Abrir as comportas
Eu quero mudar minha mente
Eu quero ser suficiente
Eu quero a água em meus olhos
Eu quero chorar até o fim dos tempos

Eu quero deixar a chuva cair
Fazer um terreno novo
Deixar a chuva cair
Deixar a chuva cair
Fazer um novo terreno
Deixar a chuva cair

(...)
_

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mesótes

Estou lendo o Livro "Pensar o ambiente: Bases filosóficas para a educação ambiental", organizado por Isabel Cristina de Moura Carvalho, Mauro Grün e Rachel Trajber*.

Neste livro, alguns autores discutem as contribuições de vários pensadores, tais como Aristóteles, Marx, Freud, Vygotsky, e outros..., a respeito da relação natureza/ cultura/ ambiente.

Eis que, ao ler sobre o pensamento de Aristóteles, encontro o trecho reproduzido a seguir, que eu achei especialmente interessante...
Resolvi trazê-lo para o blog por dois motivos.

Primeiro porque fala sobre crescimento, amadurecimento, escolhas...

E segundo, porque percebo que ainda existem muitas pessoas que não conseguem enxergar a interlocução possível entre a Psicologia e o assunto "ambiente". E esse trecho aponta uma delas...
Poderíamos pensar em muitas outras, e é justamente o que esse livro faz. Mas por enquanto, deixo vocês com Aristóteles.
=)



"Aristóteles concebe a natureza como dotada de uma finalidade, um telos, considerando o ser humano como parte da natureza. Essa finalidade consiste em que cada coisa que pertence à natureza deve realizar o seu potencial; por exemplo, uma semente se transforma em árvore, um ser humano busca realizar-se plenamente em sua vida e em suas atividades. O processo de realização do próprio potencial, no caso dos objetos naturais, é imanente a eles mesmos, está inscrito em sua própria natureza e, dadas as condições adequadas, isso ocorrerá. No caso do ser humano, isso dependerá das decisões corretas que este tomar, daí, para Aristóteles, a importância da ética, enquanto racionalidade prática que nos leva a tomar as decisões corretas e a avaliar o que nos traz a felicidade, levando uma vida virtuosa. Essa vida virtuosa se define pela moderação ou equilíbrio em nossa forma de agir, evitando os excessos ou as deficiências. É nisso que consiste a doutrina aristotélica da justa medida, a mesótes."
(Danilo Marcondes)

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*Edição: MEC/ Unesco
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domingo, 8 de maio de 2011

Eu já disse que te amo hoje?

Essa era a pergunta que eu e minha mãe fazíamos, se não todos, quase todos os dias...
E foi com ela que eu aprendi a apreciar esse sentimento tão bonito que é o amor.

Ela deixou muitas lições de vida pra mim, e eu a tenho como referência em muitas coisas, embora tenha plena consciência de que ela era um ser humano comum, com defeitos e falhas como todos nós.
Mas ela tinha muita força e coragem, era - ou pelo menos tentava ser - íntegra, ética e leal. Lealdade, aliás, era uma coisa que ela prezava muito em suas relações. E para quem fosse seu amigo, ela moveria montanhas, se necessário.

E se tem uma coisa que ela sempre acreditou e tentou passar pra mim, era que o estudo me levaria mais longe.
Bom, estou mudando de estado em função da Psicologia, nesse momento...
De certa forma, sinto que essa conquista me aproxima um pouco dela, e do que ela imaginou pra mim e pra minha vida...
E isso me deixa feliz,
apesar da tristeza que vem da saudade...

Mãe, te amo.

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A seguir, uma música que traduz de maneira especial o meu sentimento neste dia.



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E você, já disse que ama a sua mãe hoje?

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Alice, at last.

Pegando emprestado uma fala do filme Alice no País das Maravilhas (2010), escrevo hoje sobre a jornada que nós enfrentamos para nos tornarmos aquilo que somos.
Questão de identidade, sim.

Tudo aquilo pelo que passamos na vida para conseguirmos alguma clareza de quem somos e do que queremos pra nós - e de como faremos para conseguir, também.

Não é fácil, mas frente a um desafio, como uma mudança grande na (ou de) vida, não podemos evitar de estabelecer alguns princípios próprios pra guiar o nosso caminho.

Deixo como ilustração esse vídeo que mostra três cenas do filme do Tim Burton, onde a Alice conversa com Absolem, a lagarta azul.

O que eles discutem, é justamente a jornada da Alice buscando a sua identidade, ou melhor, a afirmação da sua identidade.

Nesse momento, mais uma vez, me identifico com a Alice, me aproximando da Nicole que eu quero ser. :)

Enjoy...




Primeira parte:

Absolem (lagarta azul): Quem é você?
Alice: Absolem?
Absolem: Você não é Absolem, Eu sou Absolem. A questão é, Quem é você?
Alice: Alice.
Absolem: Isso nós veremos.
Alice: O que você quer dizer com isso? Eu devo saber quem eu sou.
Absolem: Sim, você deve, garota estúpida. Desenrole O Oráculo.
Coelho: O Oráculo, sendo um compêndio de calendário do Mundo Subterrâneo (Underland).
Alice: É um calendário.
Absolem: Compêndio. Mostra todo e cada dia desde o Início.
Coelho: Hoje é O Dia Griblig no tempo da Rainha Vermelha.
Absolem: Mostre a ela o Dia Frabjous.
Tweedledum: Mmm. Sim, Dia Frabjous sendo o dia em que você mata o Jabberwocky.
Alice: Perdão? Matar o quê?
Tweedledee: Oh, sim. Aquela seria você, ali, com a Espada Vorpal.
Tweedledum: Nenhuma outra espada pode matar o Jabberwocky, sem chance. Se não é a Vorpal, não está morto.
Alice: Essa não sou eu!
Mallymkun: Eu sei!
Coelho: Resolva isso para nós Absolem, ela é a Alice certa?
Absolem: Dificilmente.

Segunda parte:

Alice: Absolem?
Absolem: Quem é você? 
Alice: Eu pensei que já tínhamos deixado isso claro. Eu sou Alice, mas não aquela.
Absolem: Como você sabe?
Alice: Você mesmo disse.
Absolem: Eu disse que você dificilmente seria Alice, mas você é muito mais ela agora. Na verdade, você é quase Alice.
Alice: Mesmo assim, eu não poderia matar o Jabberwocky mesmo se minha vida dependesse disso.
Absolem: Dependerá. Então eu sugiro que você mantenha a espada Vorpal em suas mãos quando o Dia  Frabjous chegar.
Alice: Você parece tão real, às vezes eu esqueço que isso tudo é um sonho. Você poderia parar de fazer isso?

Terceira parte:

Absolem: Nada nunca foi conquistado com lágrimas.
Alice: Absolem? Por que você está de cabeça para baixo?
Absolem: Eu cheguei ao fim dessa vida.
Alice: Você vai morrer?
Absolem: Me transformar.
Alice: Não vá. Eu preciso da sua ajuda. Eu não sei o que fazer.
Absolem: Eu não posso te ajudar se você não sabe nem quem você é, garota estúpida.
Alice: Eu não sou estúpida. Meu nome é Alice. Eu vivo em Londres. Eu tenho uma mãe chamada Helen e uma irmã chamada Margaret. Meu pai foi Charles Kingsleigh. Ele tinha uma visão que se expandia por meio caminho ao redor do mundo, e nada nunca o impediu. Eu sou sua filha. Eu sou Alice Kingsleigh.
Absolem: Alice, enfim. Você era estúpida assim da primeira vez que esteve aqui. Você chamou de "País das Maravilhas" (Wonderland) se eu me recordo.
Alice: País das Maravilhas?

(lembranças do País das Maravilhas)

Alice: Não era um sonho nada, era uma lembrança. Esse lugar é real, e você e o Chapeleiro também.
Absolem: E o Jabberwocky. Lembre, a espada Vorpal sabe o que quer. Tudo o que você precisa fazer é segurá-la. Fairfarren, Alice. Talvez eu a veja em uma outra vida...

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Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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