domingo, 29 de agosto de 2010

Weekend iz almost gone...


Fonte: Lolcats 'n' Funny Pictures of  Cats - I Can Has Cheezburger?
Disponível em: http://icanhascheezburger.com/2010/08/29/funny-pictures-weekend-almost-gone/
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A Maria Gadú - Prêmio Multishow de Música Brasileira

Muito bom.


A Maria Gadú ganhou o Prêmio Multishow de Música Brasileira na categoria "Melhor Álbum".


E não poderia ser diferente.
Fazia tempo que eu não ouvia um álbum com tanta música boa...
Ela realmente está se destacando dentre os artistas brasileiros fazendo música de qualidade e que bom que ela está ganhando reconhecimento por isso.


Parabéns Maria Gadú!


Seguem alguns vídeos da premiação:

Vídeo: Maria Gadú conquista prêmio de melhor álbum no 'Multishow'



Fonte: SRZD

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Maria Gadú e Caetano Veloso cantando "Rapte-me Camaleoa"


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Para as demais categorias, nada a comentar...
Mas pra quem quiser saber mais sobre o Prêmio Multishow de Música Brasileira, aí vai:




"É uma grande homenagem a todo mundo que tem feito coisa bonita todos esses anos", disse a cantora, Maria Gadu. "A gente estar aqui junto hoje já é um grande prêmio", comenta a baiana, Cláudia Leitte. "Tem sete anos que eu estou ali em algumas categorias e isso me deixa muito feliz", comemora Pitty.
No comando da cerimônia, Fernanda Torres e Bruno Mazzeo arrancaram risos da platéia. Skank abriu a festa com música de Gonzagão. Minutos depois Samuel Rosa voltou ao palco para receber o prêmio de melhor cantor.
Este ano a premiação destacou 12 categorias. Artistas escolhidos pelo público pela internet. O prêmio de melhor álbum foi para Maria Gadu. Na categoria sertanejo Victor e Leo. A jovem banda 'Restarte' foi escolhida pela melhor música.
A 17ª edição, que revelou talentos, também prestigiou clássicos da música nacional.
Confira a lista completa dos vencedores do Prêmio Multishow de Música Brasileira

MELHOR CANTOR
Samuel Rosa

MELHOR CANTORA
Ana Carolina

MELHOR ÁLBUM
"Maria Gadu", Maria Gadu

MELHOR CLIPE
"Espero a minha vez", NXZero

MELHOR DVD
"Chiaroscope", Pitty

MELHOR GRUPO
Banda Cine

MELHOR INSTRUMENTISTA
Rodrigo Tavares (Fresno)

MELHOR MÚSICA
"Recomeçar", Restart

MELHOR SHOW
Ivete Sangalo

REVELAÇÃO
Luan Santana

EXPERIMENTE
Móveis Coloniais de Acaju

ARTISTA SERTANEJO
Victor & Leo

TVZÉ
"As máscaras", Claudia Leitte - Thiago Cardoso


Fonte: Globo.com - Jornal da Globo
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All about lovin' you



[All about lovin' you - Bon Jovi]
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Politics


Fonte: Historic Lols

27 de agosto - Dia do Psicólogo



Segue um poema de Cyro Martins, 
em homenagem ao Dia do Psicólogo.


E parabéns à todos os Psicólogos!
;)


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Pois fica decretado
a partir de hoje
que terapêuta é gente também.

Sofre, chora
ama, sente
e às vezes precisa falar.

O olhar atento
o ouvido aberto,
escutando a tristeza do outro,
quando às vezes a tristeza
maior está dentro do seu peito.

Quanto a mim,
fico triste, fico alegre
e sinto raiva também.

Sou de carne e osso,
e quero que você saiba isto
de mim.

E agora,
que já sabe que sou gente,
quer falar de você para mim?



[Cyro Martins]


Fonte: Site do Centro de Estudos de Literatura e Psicanálise Cyro Martins
Disponível em: 

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

E quem é que sofre mesmo?

Pois é...
Faz algum tempo que digo que quem está em perigo com todo esse caos do clima no mundo é a raça humana.

Sim, a Terra sofre.
Mas ela é grandinha e velhinha o suficiente pra lidar com isso...
E como já falei, isso pode vir a acontecer às custas da raça humana.

Acho que dá pra começar a entender isso quando parte da população brasileira quase não consegue respirar e chega à sangrar pelo nariz devido à baixíssima umidade do ar.

Se ainda não é inviável haver vida humana na Terra, está certamente se tornando cada vez mais difícil a cada dia que passa.

À respeito do que fez chegar a esse ponto, bom... deixo para os mais entendidos discutirem e se pronunciarem...
Mas temos que concordar que fica cada vez mais difícil negar que as práticas humanas em relação ao meio ambiente contribuem com isso.

E o texto a seguir fala um pouco desse assunto.

Da coluna da Folha.com, de Marcelo Leite:


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25/08/2010 - 00h01


Brasil braseiro


O país está imerso num mar de queimadas, mas não há nem cheiro de fumaça na campanha presidencial. Ninguém está tratando disso. Nem Marina Silva.

Nossas orelhas tampouco vão arder, porque nenhum deles está falando de nós. Só alguns rostos ficarão em brasa, diante da empulhação transparente do horário eleitoral.

Já os narizes estão pegando fogo. Placas se acumulam nas mucosas, às vezes com sangue. Acorda-se no meio da noite com as narinas entupidas por falta, e não excesso, de muco. Borrifadores nasais viraram extintores de incêndio de bolso.

Não caia na conversa de que uma massa de ar quente e seco nos impede de respirar em pleno inverno. Sim, o ar está seco. Mas ele está cheirando a quê?

Onde há fumaça, há fogo, ensina o lugar comum. E não é só a combustão interna de veículos movidos a combustíveis fósseis (gasolina, diesel) ou renováveis (etanol, biodiesel). Pastagens, capoeiras e matas virgens estão ardendo --combustível vivo.

Olhe para o céu, de preferência para o horizonte. Não é mera poluição normal ou névoa seca o que se enxerga. São partículas de fuligem que sobrecarregam o ar, produto da queima de matéria vegetal.

O material particulado --poeira, em bom português-- altera o comportamento da radiação luminosa que parte do Sol e chega até as retinas cansadas. Ocorre uma espécie de espalhamento, que favorece os comprimentos de onda da luz que enxergamos como laranjas e vermelhos.

Com o Sol baixo no horizonte, seus raios têm de atravessar uma camada mais espessa de ar e, portanto, encontram mais partículas pelo caminho. Com a fuligem adicional, surgem os pores do sol mascarados de vermelho dos últimos dias. Antes domina uma luminosidade leitosa, que se coagula em tons de creme ao longo da tarde.

Parece bonito, mas é fumaça. Fogo.

Na serra da Mantiqueira, a lua quase cheia alia-se à fuligem para apagar de vez as estrelas. Poucas sobrevivem além do véu de luz diluída. A noite chamuscada se extingue e tisna o orvalho com um odor de cinzas.

Rolos de "smog" se metem pelos vales, transformando os topos de morros em ilhas fantasmagóricas. Aqui e ali, a madrugada se tinge de laranja, como se o sol fosse nascer fora de hora. O clarão lampeja com pontos de luz amarela --é a mata em chamas, quem sabe um pasto que o dono quer ver livre de pragas.

É um ciclo vicioso. No inverno chove menos, e a vegetação seca, tornando-se inflamável. Fazendeiros e sitiantes usam e abusam da tecnologia mais antiga da nação --a coivara do tupi-- para manejar o solo, adubando-o com cinzas.

A poeira lançada na atmosfera pelas labaredas multiplica partículas às quais moléculas de água podem aderir. Aumenta a competição entre núcleos de condensação, e as gotinhas não chegam a crescer o suficiente para deflagrar a precipitação. Chove menos. Tudo resseca.

O aquecimento global só faz acumular combustível para essa bomba incendiária. Nos seus piores momentos, quem se preocupa com o futuro do clima não consegue deixar de pensar na devastação do romance "A Estrada", de Cormac McCarthy, que lhe valeu um Prêmio Pulitzer de ficção.

Pai e filho sem nomes vagam pelas estradas quase desertas --em todos os sentidos-- dos Estados Unidos. Se arrastam a pé em busca do sul e do mar. Parecem os "noias" que emigram da Cracolândia, sem destino, para todo o centro da cidade de São Paulo.

A paisagem está tomada pela lama de neve e cinzas. As árvores, calcinadas, podem cair a qualquer momento sobre suas cabeças. Bandos canibais caçam os sobreviventes de uma hecatombe sem explicação.

"A Estrada" virou filme não menos angustiante do australiano John Hillcoat. Viggo Mortensen se esmera no papel de pai tenaz, mas a fita é de Kodi Smit-McPhee, o menino. Houve quem visse nele um messias, mas parece mais o retrato contraído de uma criança com pouco futuro.

O cenário horrendo lembra um tanto o que vi perto de Querência (MT), nas vizinhanças do rio Tanguro. No final do inverno de 2004, uma "queimada do bem" foi iniciada ali, com método, por estudiosos do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), em 150 hectares de mata. A última fogueira do experimento aconteceu na semana passada.

Retornei ao lugar cinco anos depois. Quase nada mais restava da floresta de transição entre cerrado e floresta amazônica. Já tinha lido "A Estrada".

A mata queimada se torna ainda mais inflamável nos anos seguintes, pois as árvores morrem e as gramíneas penetram onde antes não tinham luz para viver. As chamas se erguem cada vez mais alto, até as copas, detonando tempestades de fogo.

É uma pesquisa científica, mas também uma metáfora do Brasil futuro, se não cuidarmos do próprio nariz.

O país nasceu sob o signo de uma árvore ameaçada de extinção. Um dia ainda lembrará com desgosto que o nome dessa madeira, premonitório, tem algo a ver com brasas e que brasas acabam em cinzas.


Fonte: Folha.com - Coluna de Marcelo Leite

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Censura não

Charge do Maurício Ricardo sobre a proibição do TSE aos humoristas.
Pois esse realmente é um ato de censura.
E isso é um retrocesso...



Fonte: Charges.com.br
Disponível em: http://charges.uol.com.br/2010/08/24/cotidiano-censura-nao/
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

vento norte

por que o vento norte "desnorteia" a gente?
o norte não deveria fazer o contrário?

Fist bump?


Fonte: Lol Cats 'n' Funny Pictures of Cats - I Can Has Cheezburger?

("twit")

eu já disse aqui que o amor não faz nada, que somos nós quem fazemos por ele.
mas alguém disse que "o amor tudo pode".
vamos ver quem tem razão.

E eles querem impedir a "piada"

A seguir, um texto de Danilo Gentili, publicado na Folha.com a respeito da proibição do TSE aos humoristas de fazer piada com políticos.


Mas só uma pergunta antes.


Nós já não percebemos que toda a política brasileira é uma piada em si?
Lembrando que uma das figuras mais engraçadas do Brasil (Tiririca) recentemente se tornou político também...
Na verdade, o trabalho deles é só explicitar...


Porque na situação em que estamos, só rindo pra não chorar mesmo...


(dica: o vídeo é muito bom)


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18/08/2010 - 17h17
Com vídeo e charge, Danilo Gentili ataca censura ao humor nas eleições

DANILO GENTILI
ESPECIAL PARA A FOLHA

Não queremos uma justificativa. Queremos uma solução. E para que mesmo o mais débil e simplório dos nossos funcionários do Legislativo e Judiciário compreenda e faça o que lhes é cabível, tentarei ser o mais didático possível.

Confira a atual situação nesse gráfico educativo e ilustrado:


[Danilo Genitli]


O objetivo do artigo 45 da lei 9.504 é proibir a sabotagem e os prejuízos à imagem dos candidatos durante o processo eleitoral. Atualmente, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) entende que "caricaturizar" um candidato é uma ameaça, e não o ofício do humorista.

Segundo o professor de Direito Constitucional Gustavo Binenbojm, existem duas formas de essa lei ser revertida: 1) O Congresso Nacional corrigir a redação atual para permitir a existência de sátiras sobre candidatos; 2) O entendimento do TSE sobre o que a lei determina garantir a liberdade necessária aos programas de humor.
Conversamos com o poder Legislativo, nossos funcionários do Congresso. Todos os abordados se mostraram indignados com a aplicação da lei dessa forma. Chegaram até a afirmar que a culpa da atual censura é única e exclusivamente do Tribunal.




[Danilo Gentili]


Uma semana depois de abordar o Legislativo e perceber que eles jogaram a responsabilidade pro Judiciário, escrevi uma carta questionando a democracia na comunicação durante o processo eleitoral, focando algumas críticas diretamente para o TSE (LEIA AQUI). O Tribunal respondeu dizendo que a responsabilidade não é deles, e sim do Legislativo, que criou a lei. A boa justificativa é que a lei existe desde 1997 e não se restringe apenas aos programas de humor e sim a todo programa transmitido na TV e no rádio (LEIA AQUI). Ufa! Agora sim respiro aliviado! A censura não é de agora. Ela tem mais de 10 anos e é muito mais abrangente do que o meu questionamento. Boa resposta TSE! Segundo o Tribunal a responsabilidade é do Congresso.


[Danilo Gentili]


Enfim, "respostas" do Legislativo e Judiciário a parte, o cenário atual é mais ou menos assim:


[Danilo Genitli]


Concluindo o texto:
Caros Legislativo e Judiciário: nós não cumprimos as leis para servir a vocês. Ao contrário: vocês é que criam e fiscalizam as leis para servirem a nós. E não queremos essa lei em questão. Sim, vocês, nossos funcionários, podem acabar com ela. Nós, que pagamos seus salários (que é maior que o nosso), não queremos essa lei. Não queremos que ela exista, não queremos que ela nos limite e não queremos ser punidos por ela. Então qual a justificativa para ela continuar existindo? Somos o patrão. Acabem com essa limitação já. Simples assim.
No próximo domingo (22), a partir das 15h, no Rio de Janeiro, em frente ao Copacabana Palace, humoristas de todos veículos e canais se reunirão com a população para que, quem sabe assim, vocês percebam que o que está escrito no parágrafo acima é verdade. Não queremos essa lei e todos estaremos reunidos por um HUMOR SEM CENSURA.
"Esta tudo bem entendido ou precisa desenhar?"


Fonte: Folha.com

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domingo, 22 de agosto de 2010

às vezes...

[Mafalda, do cartunista Quino]

Someday out of the blue

Someday out of the blue
[Elton John]


Landslide (4)


Sim,
Esta música outra vez...

Na Psicologia, aprendemos que repetimos algo até elaborar.
Claramente, ainda não encontrei as respostas para as questões que essa música traz.
Portanto...
Aí está ela novamente.


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Landslide
[Fleetwood  Mac]



"Deslizamento"

Eu levei meu amor e o derrubei
Escalei uma montanha e dei uma volta
E eu vi meu reflexo no gelo coberto da colina
E o deslizamento me trouxe para baixo

Oh, Espelho no céu - O que é amor?
Pode a criança no meu coração elevar-se mais?
Eu posso navegar sobre a mudança, a maré dos oceanos?
Eu posso cuidar das temporadas da minha vida?
Eu não sei... Eu não sei...

Bem, eu tenho temido mudar
Porque eu construi minha vida a sua volta
Mas o tempo faz encorajar
As crianças envelhecem
E eu estou envelhecendo também...

Então, pegue meu amor e o derrube
E se você subir uma montanha e der a volta
Você verá meu reflexo no gelo da colina;
Bem, o deslizamento o trará para baixo,
O deslizamento o trará para baixo...
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Comfortably Numb


[Pink Floyd]

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Um exemplo da palhaçada

Sei que já faz uns dias e que as pessoas podem até já estar cheias de ouvir falar disso.
Mas tenho que comentar uma parte da reportagem feita pelo Fantástico a respeito de irregularidades dos vereadores de algumas cidades do RS.
Como todos já sabem, a reportagem mostrou alguns vereadores e parentes deles fazendo turismo com dinheiro público.

O que mais me impressionou foi a fala da sogra de um vereador, flagrada pela reportagem, que traduz com perfeição a mentalidade presente na política brasileira e nos estabelecimentos públicos.
Preste atenção na última frase da mulher:


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Repórter: Ontem a senhora também foi vista no Paraguai, como é que a senhora explica isso?
Dalva: Eu não fui no Paraguai.
Repórter: E anteontem a senhora foi também.
Dalva: Não. Eu fui de noite, nós saímos de noite num passeio, só.
Repórter: Nas Cataratas, a senhora não foi?
Dalva: Não.
Já em Foz do Iguaçu, tentamos falar novamente com a sogra do vereador. “Por favor, parou! Agora, parou, chegou”, disse ela.
Repórter: A senhora é funcionária administrativa.
Dalva: Eu sou funcionária administrativa e tenho o direito de fazer o que eu quiser.
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Não, minha senhora, na verdade a senhora não tem o direito de fazer o que quiser.
Não com o dinheiro público, por nenhum motivo...

Pois enquanto vocês pegam o dinheiro púbico para passear, os bons cidadãos não tem direito nem a uma boa assistência de saúde, que dirá fazer passeios turísticos...

E isso é mais que corrupção, é injustiça com os cidadãos que trabalham dignamente a vida inteira pra só se estrepar por causa da má administração, má fé e má índole de pessoas como vocês.

Mas ainda bem que a festa de vocês acabou.
Pelo menos até o próximo escândalo vir à tona...
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*Postagens Populares*

Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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