segunda-feira, 26 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Hey, Soul Sister
Só uma música que eu gostei.
Sabe, é uma daquelas melodias que ficam na cabeça...
:)
Train
Hey, Soul Sister
_
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Parabéns Diogo!
pela conclusão de mais uma fase na tua vida...
No dia de hoje, em que concluístes a tua graduação, quero te parabenizar, tanto por este momento, como pela pessoa que tu és.
Admiro muito a tua inteligência, e também a bondade que trazes no coração.
Me comove a tua devoção pelos assuntos que envolvem a natureza, de forma que tudo o que diz respeito a ela te interessa e te maravilha...
Aproveito também para te parabenizar por já teres conquistado também o teu lugar na próxima fase, que é o mestrado.
Me alegro muito por saber que estarás trabalhando com aquilo que faz teus olhos brilharem - como muitas vezes já vi acontecer...
(ainda assim, lá vou eu me preocupar cada vez que tu fores atrás de uma tempestade... =P)
Estas conquistas, meus amor, são méritos teus, resultados do teu esforço e dedicação, e sei que tu ainda terás muitas outras conquistas pela frente.
Apenas continue sendo assim, alguém sempre disposto a utilizar o seu conhecimento pra tornar o mundo à sua volta um pouco melhor...
Desejo que esta nova fase te traga muitas alegrias...
Parabéns, mais uma vez,
de alguém que te ama muito.
Nicole.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Sr. Tempo Bom
Se não for do tempo que a música fala, de outro qualquer...
"Que tempo bom...
que não volta nunca mais..."
=)
_
Invisibilidade pública
'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'
Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.
Plínio Delphino, Diário de São Paulo.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'.
Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta.
E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo.
No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
-'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?'
E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
-O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
-Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
-E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
-Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
-E quando você volta para casa, para seu mundo real?
-Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.
Outras fontes sobre essa notícia:
Agência USP de notícias
Dispoível em: http://www.usp.br/agen/bols/2003/rede1146.htm
e
Site da FAPESP
Disponível em:
http://www.bv.fapesp.br/dissertacoes-teses/6180/garis-estudo-psicologia-invisibilidade-publica/
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Blues da Piedade (2)
[http://coisasdavidabynick.blogspot.com/2009/05/blues-da-piedade.html]
Mas,
É sempre bom lembrar que pelo caminho, às vezes vamos encontrar pessoas mesquinhas...
Pessoas que utilizam muito tempo e energia pra diminuir a alegria dos outros...
E isso é triste.
Pois acredito que alguém que deseja a infelicidade dos outros deve, antes disso, ser infeliz também.
Então, Blues da Piedade pra elas...
[Cazuza]
_
sábado, 10 de julho de 2010
Vinícius de Moraes
Notícia do Estadão, ontem:
Há 30 anos, morria o poeta Vinícius de Moraes
09 de julho de 2010 | 14h 40
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Dom Quixote
[Dom Quixote - Engenheiros do Havaii]
"Tudo bem,
até pode ser...
que os dragões sejam moinhos de vento."
;)
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Só de Sacanagem
"Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"