quinta-feira, 30 de setembro de 2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

The Unseen Sea


The Unseen Sea from Simon Christen on Vimeo.


[Fonte: Vimeo; Disponível em: http://vimeo.com/15069551]

Só o que eu tenho pra dizer é:
parabéns pra natureza e parabéns pra pessoa que fez esse vídeo...
simplesmente impressionante.
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sábado, 11 de setembro de 2010

Saudade




"A nostalgia é palavrosa, já a saudade - tão recente - nos tira a fala."


Fabrício Carpinejar










sexta-feira, 10 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A Bebel que me desculpe...

mas que cachorrinho mais lindoo!


"Om Nom Monday: Should I Pose Like This?"
[Imagem postada ontem (segunda)]
Fonte: Daily Squee - Cute Baby Animals
Disponível em: http://dailysquee.com/2010/09/06/should-i-pose-like-this/
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Para os ocupados...

(me incluindo também, é claro.)




"Não é suficiente estarmos ocupados, assim também estão as formigas. A questão é, 'Com o que estamos ocupados?'."

[Henry David Thoreau]







[crédito da imagem: "Formiguinha", ilustração: MW Editora & ilustrações,


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Screw Sadness

Vou colocar aqui o vídeo da nova campanha publicitária da Zero Hora.
Não estou querendo fazer propaganda...
Mas é porque ficou muito boa, mesmo.


Gostei especialmente da música que serviu de trilha sonora,
"Screw Sadness", da banda Orange Voices
(mais informações ao fim da postagem).


A seguir, o vídeo do comercial.





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Para mais informações a respeito da produção da campanha, segue também um texto retirado do "Blog do Editor", do site da Zero Hora.


Um novo olhar a cada dia
(6 de maio de 2010)




Está no ar a nova campanha publicitária de Zero Hora. E o blog do editor apresenta com exclusividade os bastidores do filme de lançamento que promete emocionar o leitor e atrair novas assinaturas.
Criada pela agência Escala, em Porto Alegre, a campanha é co-dirigida por crianças. A ideia do filme segue uma crença enraizada em ZH: é preciso perceber as coisas sempre com um novo e descobridor olhar. Assim é o jornalismo de qualidade.



Pensando nisso, quatro crianças orientadas pelo diretor Rogério Souza, da produtora Zeppelin, captaram imagens que mostram como eles enxergam o mundo. Esses olhares particulares e novos sobre a vida e o cotidiano deram origem a belíssimas cenas que conferem ao filme uma poesia toda especial.
Com trilha original, as crianças apresentam lugares conhecidos dos gaúchos como o a Avenida Beira Rio, o Aeroporto Salgado Filho e outras locações de municípios como Cidreira e Pinhal, no litoral do Rio Grande do Sul. Mas de uma forma nunca vista antes.
(...)


Fonte: Blog do Editor, site da Zero Hora
Disponível em: http://wp.clicrbs.com.br/editor/2010/05/06/um-novo-olhar-a-cada-dia/?topo=13,1,1


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E para quem quiser mais informações a respeito da trilha sonora, ela foi feita especialmente para a campanha, e a Zero Hora disponibilizou o download dela no seu site:



Para ouvir e cantar junto
(13 de maio de 2010)


A nova campanha publicitária de Zero Hora encantou os leitores. E o Blog do Editor vasculhou os bastidores da produção criada pela Agência Escala até conseguir a autorização e presentear o leitor com a música. Feita exclusivamente para o comercial, dirigido por Rogério Souza, da produtora Zeppelin, Screw Sadness, da banda Orange Voices, está agora disponível. E pode virar hit.
Clique aqui e faça o download. Caso não apareça a opção “salvar como” ao clicar no link, clique em “arquivo” e depois em “salvar como”, no programa de áudio, para concluir o download.
A letra:
SCREW SADNESS - original
Today is gonna be lovely
Let’s take a stroll out in the sun.
No riddles, no conundrums
Just silent contemplation
I only aim to be
What makes you smile
What makes me be.
I’ll plunge in no desire
Just float along the river wide
Get along, get along is easy
Towards the future let us drive
I saw, my song’s decree
Lit up your face with impish glee
But if the sunny day
Slips away, we go home
And if you feel romantic
Let the flowers bring me up to you
I’m a bee, I’m a bee, and I flew
Towards my honey, sugar-free
But if the sunny day
Slips aw
ay, we go home


Tradução livre:
Dane-se a tristeza
Hoje será um dia amável
Vamos dar um giro no sol
Nenhuma charada, nem enigmas
Apenas a contemplação silenciosa
Eu só pretendo ser
O que faz você sorrir
O que me faz ser
Vou mergulhar em desejo nenhum
Apenas flutuar ao longo do rio largo
Conviver, conviver é fácil
Vamos nos dirigir ao futuro
Eu vi, o decreto da minha canção
Iluminou seu rosto com alegria juvenil
Mas se o dia de sol
Escapa, vamos para casa
E se você se sentir romântico
Deixe as flores me trazerem até você
Eu sou uma abelha, eu sou uma abelha, e eu voei
Para minha querida, sem açúcar
Mas se o dia de sol
Escapa, vamos para casa


Fonte: Blog do Editor, site da Zero Hora
Disponível em: http://wp.clicrbs.com.br/editor/2010/05/13/para-ouvir-e-cantar-junto/?topo=13,1,1

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Cartas a um Jovem Poeta

Sim,
Poeta.

Embora na Psicologia, uma leitura altamente recomendada seja o livro "Cartas a um jovem Terapeuta" (Calligaris), eu prefiro as "Cartas a um Jovem Poeta", de Rainer Maria Rilke.
E já mostro o porquê.

A seguir, um trecho de uma das cartas de Rilke que fala sobre o amor.

Porque a vida está repleta de coisas difíceis.

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" Não se deve deixar enganar em sua solidão, por existir algo em si que deseja sair dela. Justamente tal desejo, se dele se servir tranqüila e sossegadamente como de um instrumento, há de ajudá-lo a estender a sua solidão sobre um vasto território. Os homens com o auxílio das convenções, resolveram tudo facilmente e pelo lado mais fácil da facilidade; mas é claro que nós devemos agarrar-nos ao difícil.


Tudo o que é vivo se agarra a ele, tudo na natureza cresce e se defende segundo a sua maneira de ser; e faz-se coisa própria nascida e contra qualquer resistência. Sabemos pouca coisa, mas que temos de nos agarrar ao difícil é uma certeza que não nos abandonará. É bom estar só, porque a solidão é difícil. O fato de uma coisa ser difícil deve ser um motivo a mais para que seja feita.

Amar também é bom: porque o amor é difícil. O amor de duas criaturas humanas talvez seja a tarefa mais difícil que nos foi imposta, a maior e última prova, a obra para a qual todas as outras são apenas uma preparação. Por isso, pessoas jovens que ainda são estreantes em tudo, não sabem amar: tem que aprendê-lo.

Com todo o seu ser, com todas as suas forças concentradas em seu coração solitário, medroso e palpitante, devem aprender a amar. Mas a aprendizagem é sempre uma longa clausura. Assim, para quem ama, o amor , por muito tempo e pela vida afora, é solidão, isolamento cada vez mais intenso e profundo. O amor antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra pessoa. Que sentido teria com efeito, a união com algo não esclarecido, inacabado, dependente?

O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se algo em si mesmo, tornar-se um mundo para si, por causa de outro ser; é uma grande e ilimitada exigência que se lhe faz, uma escolha e um chamado para o longe. Do amor que lhes é dado, os jovens deveriam servir-se unicamente como de um convite para trabalhar em si mesmos (“escutar e martelar dia e noite”). A fusão com outro, a entrega de si, toda a espécie de comunhão não são para eles (que deverão durante muito tempo ainda juntar muito, entesourar); são algo de acabado para o qual talvez, mal chegue atualmente a vida humana.

Aí está o erro tão grave e freqüente dos jovens: eles – cuja natureza comporta o serem impacientes – atiram-se uns aos outros quando o amor desce sobre eles e derrramam-se tais como são com seu desgoverno, sua desordem, sua confusão. Que acontecerá pois? Que poderá fazer a vida desse montão de material estragado a que eles chamariam felicidade? Que futuro os espera? Cada um se perde por causa do outro e perde ao outro e muitos outros que ainda queriam vir. Perde os longes e as possibilidades, troca o aproximar-se e o fugir de coisas silenciosas e cheias de sugestões por uma estéril perplexidade de onde nada de bom pode vir, a não ser um pouco de enjôo, desilusão e empobrecimento. Depois procuram salvar-se, agarrando-se a uma das muitas convenções que se oferecem como abrigos para todos nesse perigoso caminho.

Nenhum terreno da experiência humana é tão cheio de convenções como este. Há nele uma profusão de cintos salva-vidas, canos e bexigas natatórias, toda a espécie de refúgios preparados pela opinião que, inclinada a considerar a vida amorosa um prazer, teve de torná-la fácil, barata, sem perigos e segura como os prazeres do público.

No entanto, muitos jovens que amam erradamente, isto é, entregando-se simplesmente sem manterem a sua solidão – e a média fica sempre nisso - , sentem o peso opressivo do erro cometido e gostariam de, à sua maneira, tornar vivedouro e fértil o estado de coisas a que se vêem reduzidos. A sua natureza lhes diz que as questões do amor não podem , menos ainda do que qualquer outra importante, ser resolvidas em comum, conforme um acordo qualquer; que são perguntas feitas diretamente de um ser humano para outro, que em cada caso exigem outra resposta, específica, estritamente pessoal.

Mas como podem eles, que já se atiraram uns aos outros e não mais se delimitam nem se distinguem, quer dizer, que nada mais possuem de seu, encontrar uma saída em si mesmos, no fundo de sua solidão já derramada?(...). "

[Trecho de "Cartas a um Jovem Poeta - Rainer Maria Rilke]
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*Postagens Populares*

Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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