quinta-feira, 19 de agosto de 2010

"Pior não fica"

Notícia do Yahoo! Notícias:

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GENTE - Tiririca: pior não fica


Qua, 18 Ago, 06h41
(BR Press) - "O que faz um deputado federal? Na verdade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto". É o texto de Tiririca, humorista e cantor, candidato ao cargo nas eleições 2010. Sim, você "está cansando de quem trambica"? Vote em Tiririca ou, como prefere o canditado, "vote no abestado".
Não pode ser sério. Claro que não. Tiririca é o clown destas eleições, uma verdadeira palhaçada que, como o horário eleitoral, é reflexo da política brasileira. Seu slogan reflete o pensamento de muito brasileiro na hora de depositar o voto: "Tiririca. Pior que tá não fica".
Roubando a cena
No primeiro dia da propaganda eleitoral obrigatória na TV, Tiririca roubou a cena no Twitter. Vestindo as roupas coloridas, a peruca loira e o chapeuzinho do personagem que encarna, Francisco Everardo Oliveira Silva investe numa campanha irreverente, para ganhar.
Autor de sucessos brega como Florentina, Titirica diz que resolveu se candidatar por que acha a política "uma piada". Piada será Tiririca em Brasília, gastanto dinheiro público sem qualquer projeto para o país. Pelo menos, ele faz a gente rir - e muito - da nossa própria desgraça.
(Juliana Resende/BR Press)

[Fonte: Yahoo! Notícias
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Alguém ainda tem dúvida de que a especialidade dos políticos do Brasil é fazer o brasileiro de palhaço?
Ter um político palhaço não é nada...
Seria um absurdo, certamente, se a palhaçada já não estivesse estabelecida à muito tempo.









Charge do Maurício Ricardo sobre o assunto:


Fonte: Charges.com.br
Disponível em: http://charges.uol.com.br/2010/08/18/e-o-palhaco-quem-e/
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Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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