segunda-feira, 18 de abril de 2011

TEDx SP - "Birds on the wires"

"É possível ver poesia em qualquer lugar, depende só do jeito que a gente olha."
(Jarbas Agnelli)






A partir de uma fotografia de pássaros nos fios dos postes de iluminação pública, publicada no jornal 'Estado', o músico e publicitário Jarbas Agnelli compôs uma música.

Jarbas Agnelli explica que os "pássaros empilhados viraram acordes e os solitários, notas no teclado. Depois coloquei o xilofone e, na sequência, clarinete, fagote e oboé". Explica ainda que "A inspiração pode vir de qualquer lugar, mas é preciso estar atento".

Agnelli estava desenvolvendo a partitura dos pássaros quando resolveu entrar em contato com Paulo, que enviou a foto integral. "Não acreditei que ele tivesse entendido o que eu vi na hora que fiz a foto. Para mim, os pássaros também pareciam notas" afirmou Paulo.

Somente após o contato é que a composição foi totalmente concluída. "Quando recebi, vi que a versão editada no jornal tinha eliminado oito pássaros, ou seja, quatro notas no início e quatro no final da música. Fiquei surpreso porque era exatamente o que faltava para finalizar a melodia" disse Agnelli.

O repórter fotográfico é Paulo Pinto, 49 anos, do jornal 'Estado'. O compositor é Jarbas Agnelli, 46 anos. Agnelli é um premiado publicitário, que já trabalhou na W/Brasil e hoje é proprietário da AD Studio.

[texto retirado da descrição de outra versão do vídeo dos pássaros:
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Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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