sábado, 9 de abril de 2011

Same mistake



Same Mistake
(James Blunt)

Vi o mundo revirando em meus lençóis e, mais uma vez, não consigo dormir
Saio porta fora e subo a rua, olho as estrelas sob os meus pés.
Relembro coisas certas que eu transformei em erradas e aqui vou eu.
Olá, olá! Não há lugar onde eu não possa ir.
Minha mente está confusa mas meu coração é forte. Consegue ver?
Eu perco a trilha que me perde, então assim continuo.

Assim, enviei alguns homens à luta, e um voltou no cair da noite,
Dizendo que vira meu inimigo. Disse que parecia comigo.
Então tomei as mágoas e aqui vou eu.

Não estou pedindo uma segunda chance,
Estou gritando com toda minha voz
Me dê razão, mas não me dê escolha.
Senão eu vou cometer o mesmo erro outra vez.

E talvez um dia nós nos encontremos e talvez possamos conversar e não apenas falar
Não acredite nas promessas porque não há promessas que eu cumpra,
E minha reflexão me inquieta, assim aqui vou eu.

Não estou pedindo uma segunda chance,
Estou gritando com toda minha voz
Me dê razão mas não me dê escolha.
Se não eu vou cometer o mesmo erro outra vez.

Vi o mundo revirando em meus lençóis e, mais uma vez, não consigo dormir
Saio porta fora e subo a rua, olho as estrelas caírem.
E me pergunto onde eu errei...
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Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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