terça-feira, 29 de março de 2011

Uncharted


Uncharted
(Sara Bareilles)

Desconhecido

Sem palavras
Lágrimas não deixarão espaço para mais nada
E isso não dói
Como nada que eu já senti antes
Isso não é um coração partido
Com cicatrizes conhecidas
Esse território é desconhecido

Apenas eu
Em um quarto afundado em uma casa na cidade
E eu não respiro
Embora eu nunca quisesse deixar isso longe de mim
Agora eu tenho muito a segurar
Tudo mundo tem que colocar suas mãos no ouro
E eu quero o desconhecido

Estou presa sobre este teto que eu fiz
Não consigo evitar o sentimento
Estou afundando
Siga se você quiser ou apenas fique por aqui
Como se você me mostrasse para onde ir
Já estou fora
Sou cheia de ideias infalíveis
Então não me pergunte como
Começar
O desconhecido

A cada dia
Eu conto os minutos até avançar
Porque não posso ficar
No meio disso tudo
Não é culpa de ninguém
Mas estou tão sozinha
Nunca soube o quanto eu não sabia
Oh tudo é desconhecido

Ninguém chega a lugar algum
Quando eu apenas sento e observo
Como estou afundando
Siga se você quiser ou apenas fique por aqui
Como se você me mostrasse para onde ir
Já estou fora
Sou cheia de ideias infalíveis então não me pergunte como
Começar
Isso é tão desconhecido

Pegue impulso
Meu coração caleidoscópio
Amo ver as cores desbotar
Eles podem não fazer sentido
Mas com certeza fazem para mim
Não vou como passageira, não
Esperando pela estrada se atrasar
Embora possa estar afundando
Deixarei a chama sobre o apagado

Compare onde você está com onde você quer estar
E você irá chegar em algum lugar

Estou afundando
Siga se você quiser ou apenas fique por aqui
Como se você me mostrasse para onde ir
Já estou fora
Sou cheia de ideias infalíveis
Então não me pergunte como
Começar
O desconhecido

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Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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