sexta-feira, 11 de março de 2011

Início de ano ou "Sempre chega a hora de arrumar o armário (2)"

O carnaval acabou, e agora, o ano começou de verdade...
Crianças e adolescentes voltando aos seus colégios, universitários iniciando ou retomando seus cursos.
Pessoas retornando das viagens e retomando seus trabalhos.

Eu, no entanto, recém-formada e sem atividades no momento,
decidi fazer a reciclagem de tudo o que acumulei de textos e afins nesses últimos 5 anos de graduação...

Uma verdadeira viagem através do progresso do meu aprendizado para ser Psicóloga.
Um segundo olhar sobre o caminho que trilhei pra chegar até aqui...
(antes de saber pra onde vamos, é bom ter bem claro de onde viemos.)

E um passatempo necessário e bem-vindo para alguém que está sofrendo uma síndrome de abstinência pelo vínculo institucional...
Sabe como é, a falta de estar ligado a alguma instituição, fazer parte de algum sistema...
Por mais distorcido e maluco que ele possa ser...

Agora, é lidar com a minha dificuldade de me desfazer das coisas, já que não vou poder ficar com todas as quase 10 pilhas de papelada que juntei. =P

Mas...
"Sempre chega a hora de arrumar o armário..."
Não é?
=)

Pelo menos me ocupo enquanto espero o veredito sobre o meu destino esse ano.

Um bom início de atividades à todos!
_

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Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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