sábado, 19 de junho de 2010

A menina que não consegue envelhecer

Esse texto foi retirado do Blog Brasil Acadêmico.
Link para a postagem original, do dia 15 de maio de 2010:
http://blog.brasilacademico.com/2010/05/menina-que-nao-consegue-envelhecer.html

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A menina que não consegue envelhecer

Conheça Brooke Greenberg, a menina (menina?) de 17 anos que conseguiu o sonho de muitas mulheres e homens: Ela parou de envelhecer.



Brooke Greenberg (à esquerda) e sua irmã mais nova Carly


No ano que vem ela deveria atingir a maioridade e teria direito a votar.
Mas Brooke não poderá, ela é incapaz por ter uma mente de um bêbe de um ano de idade. Sua altura também evoluiu pouco, ela possui apenas cerca de 72 centímetros.
Seu caso é tão atípico que os médicos, inicialmente confusos, apelidaram sua condição de síndrome X.

Agora, entretanto, estudos iniciais de seu DNA indicaram que a sua incapacidade de se desenvolver podem estar ligada a defeitos nos genes responsáveis pelo processo de envelhecimento do resto da humanidade.



Em 2005, aos 12 anos de idade


Assim, através de uma análise comparativa de seus genes com os genes normais, os cietistas esperam adquirir uma nova visão do processo de envelhecimento e até mesmo desenvolver novos tratamentos para doenças relacionadas à velhice.

A pequena Brooke foi a principal "atração" de conferência realizada na primeira quinzena de maio em Londres, que reuniu alguns dos principais pesquisadores sobre o envelhecimento do mundo, que discutiria algumas das descobertas do caso dela.

Nós pensamos que é condição Brooke apresenta-nos uma oportunidade única para entender o processo de envelhecimento. Nós pensamos que ela tem uma mutação nos genes que controlam o seu envelhecimento e desenvolvimento, de modo que ela parece ter sido congelada no tempo. Se nós pudermos comparar o seu genoma com a versão normal, então poderemos ser capazes de encontrar os genes e ver exatamente o que fazer e como controlá-los.
Richard Walker. Professor da University of South Florida School of Medicine e líder do estudo

Brooke nasceu em Reistertown perto de Baltimore, EUA, e inicialmente parecia ser um bebê saudável e normal. Todavia, antes dos dois anos de idade, ela sofreu uma série de inexplicáveis situações de emergência médica e logo ficou claro para os pais, Melanie e Howard, que ela não estava se desenvolvendo normalmente.



Em 2010, aos 16 anos de idade


Os médicos foram incapazes de fornecer uma explicação médica para o seu estado, mas acreditam que várias partes do corpo estão fora de sincronia e assim não estão se desenvolvendo de maneira coordenada.

Brooke é capaz de fazer reconhecer gestos e sons, mas ela não pode falar. Seus ossos são como os de uma criança de dez anos, mas ela ainda tem seus dentes de bebê.

Nossa hipótese é que ela está sofrendo de dano no gene ou genes que coordenam a forma como o corpo se desenvolve e envelhece. Se nós pudermos usar seu DNA para descobrir aquele gene mutante, então podemos testá-lo em animais de laboratório para ver se podemos desligá-los e desacelerar o processo de envelhecimento à vontade. Isso possivelmente poderia nos dar uma oportunidade para responder à pergunta do porquê somos mortais.
Professor Richard Walker

O pai de Brooke disse que queria a realização da investigação do genoma na esperança que pudesse ajudar os outros.

Brooke é apenas uma criança maravilhosa. Ela é muito pura. Ela ainda balbucia como um bebê de 6 meses de idade mas ela ainda se comunica e nós sempre sabemos exatamente o que ela quer dizer.
Howard. Pai de Brooke

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Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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