terça-feira, 20 de setembro de 2011

Viva o Rio Grande do Sul!

Hoje é 20 de setembro.
Para os gaúchos, essa é uma data muito importante e muito celebrada.
É a data da Revolução Farroupilha, iniciada no dia 20 de setembro de 1835.
Não só este dia, mas a semana em torno dele é dedicada pelos gaúchos à comemoração da história do Rio Grande do Sul.

Sendo eu uma gaúcha, sinto na pele a emoção de uma celebração que une um povo de uma maneira peculiar e pouco encontrada em outros estados do Brasil.
É um carinho, apreço e devoção pelo lugar de onde viemos, que está na cara e no coração de qualquer riograndense.
Um exemplo é uma história curta que vou contar agora.

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Alguém uma vez me contou que estava em um evento no Rio Grande do Sul, no qual também estava um jornalista de outro estado do Brasil. Este evento começou com o hino nacional, o qual todos os presentes cantaram em pé - como de prache. Essa pessoa me contou que, quando o hino nacional acabou, este jornalista se preparou para se sentar novamente. Qual foi o seu espanto quando percebeu que ninguém mais se sentou e que, na sequência, o hino do Rio Grande do Sul começou a tocar, sendo igualmente cantado por todos do início ao fim.
Este jornalista retornou ao seu estado e, ao escrever sobre o evento, contou esse episódio e questionou seus leitores se estes sabiam cantar o hino do seu estado - pois ele próprio não sabia e não tinha visto em nenhum outro estado esta consciência.
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O gaúcho é assim. Apaixonado pela sua terra e orgulhoso do seu povo e da sua história.
O gaúcho tem seu lado um tanto bruto, mas também trabalhador, corajoso e persistente. E tem também seu lado gentil, acolhedor e generoso.

Esta é a minha homenagem ao Rio Grande do Sul, minha terra tão amada, da qual eu sinto tanta saudade aqui nas terras paulistas...

Saudações aos gaúchos espalhados pelo Brasil e pelo mundo!



Hino Rio-grandense
Letra: Francisco Pinto da Fontoura
Composição: Joaquim José Mendanha

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Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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