sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A Formiga



Às vezes, quando estou a caminho do trabalho, pensando o quanto estou cansada e quanto ainda há para ser feito, penso naquela formiga que cruza o meu caminho carregando algo que pesa muito mais do que ela.

Sim, as formigas conseguem carregar um peso até 100 vezes maior do que o seu próprio.

Quando as vejo fazendo isso, penso que elas vivem trabalhando para um bem comum. Mesmo se não tiverem consciência disso...

E eu acredito que, se for para o bem comum, todo trabalho vale a pena.

Então,  lá vou eu carregar a folhinha que me compete!

Um bom final de semana a todos!

2 comentários:

  1. É que você já chegou à conclusão que o 'bem comum' é o bem de todos, inclusive o teu. E achou sentido no teu trabalho. Acho que se todos tivessem um pouquinho do teu afinco, o mundo caminharia para um rumo melhor... =)

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  2. =)

    Obrigada, Tici.

    Vindo de ti, isso vale muito pra mim!
    Sabes que te admiro, justamente pela boa índole que insistes em manter, apesar dos pesares da vida, de uma forma que pouco encontramos no mundo hoje.

    Somos duas ainda a acreditar que um mundo melhor começa por nós mesmos...

    Quem sabe um dia não seremos muitos mais?

    Beijos!
    Saudades!!

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Só de Sacanagem

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até hábeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.

Eu repito, ouviram? Imortal! SEI QUE NÃO DÁ PARA MUDAR O COMEÇO MAS, SE A GENTE QUISER, VAI DAR PARA MUDAR O FINAL!"

[Elisa Lucinda]

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